Apesar dessa constatação, os cientistas, que publicaram os seus resultados na revista «American Journal of Clinical Nutrition», mostram-se cautelosos e indicam que são necessários estudos em maior escala para confirmar a descoberta, que, a confirmar-se, teria um grande impacto no campo da saúde.

Com o envelhecimento, os telómeros encurtam-se progressivamente, o ADN da célula torna-se menos estável, até que finalmente morre.
As mulheres que participaram na experiência dividiram-se em três grupos segundo os seu níveis de vitamina D, e, segundo descobriram os especialistas, aquelas com os níveis mais elevados tinham telómeros mais largos, equivalentes a menos cinco anos de envelhecimento, do que as que apresentavam os níveis mais baixos dessa vitamina.
No Verão, o próprio metabolismo cria quase toda a vitamina D que necessita como reação à luz do sol, enquanto no Inverno essa vitamina se deve sobretudo à ingestão de peixe como a cavala, o salmão e a sardinha, ou no óleo de fígado de bacalhau.
Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm vitamina D, embora em menor quantidade.O director da equipa do King`s College, o endocrinologista Brent Richards, afirma que o estudo ajuda a explicar como é que a vitamina D tem efeitos protetores em doenças relacionadas com a idade como as cardiovasculares e o cancro.
Segundo Tim Spector, um dos co-autores do estudo, «ainda que pareça absurdo, a mesma luz do sol que aumenta o perigo de sofrer cancro da pele pode ter um efeito benéfico no processo de envelhecimento em geral».
Fonte da notícia: Portugal Diário
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